DEDICATORIA A Memoria preciosa d'el Rey. D. JOAO, IV. SONETO. SOMBRA regia! se a minha lyra ruda Quebra da morte o impedernido muro Lá te leve meu canto, incenco puro Qual arde na minha alma, que naõ muda. Em vao ferós maldade ardis estuda; Atras desse pendaõ nobre, seguro Que os quarenta guiou, a vós procuro Pois nað há cá no mundo quem me acuda. Basta-me amim, que dure o nôme vosso, Que o vosso Netto, e gente assigualada Os loiros murche ao Gallo e seu colosso. Cò a maõ affeita ao fuzo, nað á espada A patria sirvo como sei, ou posso ;) NOR 8 JAN 41 ARTE POETICA D'HORATIO. EPISTOLA A OS PISOES. Se hum colo de cavallo, a o rostro humano Juntar qiuzesse alguem, e cravejásse Com varias plumas, terminando as formas De huma bella molher, cauda de peixe; 5 Quem naõ riria? Amigos indulgentes 10 |