lis, donec fodiatur peccatori fo tea. Em quanto aos peccadores Fosso cheio de horrores (14) Qui non repellet Dominus Pois Deos nunca o seu povo desampara, plebem suam, et hæreditatem suam non derelinquet. Nem deixa em abandono a sua herança: (15) Quoad usque justitia con. Até que finalmente sentencee verlatur in judicium, et qui juxta illam omnes, qui recto sunt corde. A Justiça os humanos; Que cessem os enganos, (16) Quis consurget mihi adver. Nesse tremendo dia, que advogado Ha de por mim fallar contra os malvados? tatem ? Quem ha de sustentar a minha causa Em face dos contrarios, Iniquos operarios (17) Nisi quia Dominus adjuvit Tu, meu Senhor! Asylo da verdade, Que desde que a luz vi me soccorreste! Me não fosse alentando, Não vigiasse quando (18) Si dicebam : motus es pes Mas se exclamava -«Vacillar me sinto, Acode-me, Senhor!» sem mais demora Encosto me prestava; (19) Secundum mullitudinem do. Consolações me dava Que a multidão das dores igualaram, E minha alma sensivel alegraram. Tu, meu Deos, nada tens que se assemelhe Em que os justos envolvem, A innocencia dissolvem; És tu só meu refugio, Deos piedoso! Tu só minha esperança, meu amparo. Darás á iniquidade o que merece, Como a justiça pede: A mim, Senhor, concede O bem de possuir-te eternamente, O premio que reservas ao innocente. PSALMO XCIV. lorum meorum in corde meo, consolationes tuæ lætificaverunt ani mam meam. (20) Nunquid adhæret tibi sedes iniquilatis, qui fingis laborem in præcepto. (21) Captabunt in animam jus. ti, et sanguinem innocentem condemnabunt. (22) Et faclus est mihi Domi. nus in refugium, et Deus meus in adjutorium spei meæ. (23) Et reddet illis iniquitatem ipsorum, et in malitia eorum disperdet eos : disperdel illos Dominus Deus noster. Laus cantici ipsi David. (*) (1) Venite, exultemus Domino, jubilemus Deo: salutari nostro. (2) Præoccupemus faciem ejus in confessione, et in psalmis jubilenius ci. (*) No Hebreo não tem titulo algum Vinde, o Senhor adoremos, Em coro unidos cantemos; (3) Quoniam Deus magnus Do Pois este grande Deos, sublime, immenso, minuspet rex magnus super omnes É d'essencia tão pura, tão divina, Que excede quanto finge a idéa humana Deos. (4) Quia in manu ejus sunt omnes fines terræ, et altitudines monlium ipsius sunt. Nas suas mãos providentes Dos montes mais eminentes Repousa a base; vê do mundo os termos, Mede de um golpe a mais ingreme altura; Sonda igualmente os antros mais profundos: São seus todos os ceos, são seus os mundos. (8) Hodie si rocem ejus audieritis, nolile obdurare corda vestra. Ah! deste amavel Pastor, Com ternura e com temor Se a voz que nos argúe hoje escutamos, Não fique o nosso peito empedernido; E quando assim fallar, muito mais vale Que o nosso coração de dor estale. (9) Sicut in irrilatione secundum diem tentationis in deserto: ubi tentaverunt me palres destri, probaverunt me, et viderunt opera mea. Que dirá ? — «Filhos amados, Cessai de ser obstinados Como vossos paes foram no deserto, Quando incredulos tanto me irritaram, Tentando o meu poder; e os confundiram Os prodigios que fiz, e que elles viram. (10) Quadraginta annis offensus fui generalioni illi, et dixi : semper hi errant corde. «Sempre com elles clemente, Quarenta annos paciente Guiei, acompanhei vossos maiores: Decorreram os dias, sem que os annos Seus indomitos genios abrandassem, Nem que os meus beneficios os mudassem. (11) Et isti non cognoverunt vias meas : ut juravi in ira mea, si introibunt in requiem meam. « Disse então - Será possivel Que esta indole terrivel Resista a tão insolitos favores ? ? Que percam sempre a estrada que Ih' ensino?... Irritado exclamei - Em vão me canço, Nunca mais entrarão no meu descanço.>> TONO VI: 21 PSALMO CXV. Canticum David, quando dumus ædificabalur post captivitalem. (.) Cantico de David , recitado quando se reedificou o templo depois do capliveiro. A TERRA inteira um novo canto entoe: (1) Cantate Domino canticum novum : cantate Domino omnis terra. Em sonoroso metro celebremos, Apnunciai as gentes Que vem salvar os crentes. (3) Annuntiate inter gentes glo- Annunciai aos mais remotos povos Como da morte as horridas cadeas Seu poder resplandece: super omnes deos. Com que força terrivel, Os numes desvanece, Ou demonios! se teem alguma essencia. O nosso Deos formou os ceos e a terra; (*) Este c outros psalmos feitos na dedicação do tabernaculo, ou do templo, por David ou Salomão, foram opportunamente repetidos depois do regresso de Babylonia, por occasião de se reedificar o mesmo templo. No liv. 1. dos Paralipomenos, c. 16. se attesta que o presente cantico foi composto por David quando se trasladou a Arca de casa de Obeu para o labernaculo. |